Cerca de três dezenas de moradores de Almada e Seixal manifestaram-se na passada quarta-feira em frente ao ministério da Economia contra a instalação da linha de muito alta tensão que ligará Fernão Ferro (Seixal) à Trafaria (Almada). Motivados pelos resultados alcançados na passada semana pela população de Silves, a quem, após protestos em frente ao ministério, foi prometido um traçado alternativo, os habitantes de Almada esperam resultados semelhantes.
«Queremos que a construção desta linha da Redes Energéticas Nacionais (REN) seja suspensa e que se estudem alternativas», defende Filipe Santos, porta-voz da comissão de moradores. A população queixa-se da proximidade da linha de muito alta tensão não só às habitações, mas também a escolas frequentadas por crianças a partir dos três anos de idade.
Os moradores foram recebidos por dois assessores do ministro Manuel Pinho e solicitaram urgência na resposta. «Segunda-feira vai haver reunião da Assembleia Municipal, onde será decidida a cedência de terrenos para a colocação dos postes da linha de muito alta tensão e até lá queríamos também saber da posição do Governo», avançou ao MS Filipe Santos.
O morador queixa-se de falta de apoio da autarquia que se diz do lado dos moradores, mas não vai além de palavras. «Se a câmara ceder os terrenos, avançamos com uma acção contra a REN», afiança. Em breve será também entregue um abaixo-assinado contra o traçado na Assembleia da República.
O Ministério da Economia confirma apenas que o pedido de suspensão da construção da linha foi recebido e que será agora encaminhado para o ministro. Entretanto, em Sintra a linha de muito alta tensão será enterrada, após inúmeros protestos da população.
(fonte: Jornal Margem Sul)
14/12/07
Moradores manifestam-se no ministério pela suspensão das obras da linha
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